O manuscrito de Voynich,
considerado um dos livros mais misteriosos e enigmáticos da história, segue
como objeto de estudo de pesquisadores nas mais variadas especialidades. Este
livro, de autor desconhecido, redigido no século XV, em um alfabeto estranho e
hermético, foi redescoberto em 1912 pelo bibliófilo Wilfrid Voynich, e
atualmente faz parte parte da coleção de livros únicos da Universidade de Yale,
nos EUA. De acordo com uma última investigação realizada com o objetivo de
decifrar os mistérios dessa obra, os pesquisadores conseguiram alguns avanços,
como o de achar um padrão textual, segundo estudo publicado em um artigo da
revista Plos ONE.
Dois pesquisadores da Universidade
de Manchester, especializados no estudo de códigos neurais, descobriram
indícios de uma possível linguagem cifrada. Diante disso, eles associaram cada
carácter do livro a uma letra do alfabeto latino e estudaram o resultado
mediante análises estatísticas para encontrar palavras-chave, baseados nas
ilustrações do manuscrito, a maioria sobre plantas estranhas, eles buscaram
palavras como "raiz", "flor" e folha". O método permitiu encontrar um padrão e,
assim, descobriram que sua distribuição no texto é equivalente àquela que
encontrariam em um texto em inglês, espanhol ou, em menor proporção, em chinês.
Além disso, os pesquisadores também chegaram à conclusão que, entre as
diferentes partes do livro, existem similaridades linguísticas. Contudo, apesar da existência de um padrão
no texto, o significado das palavras ainda é um mistério. Por um século, mentes
brilhantes analisaram o trabalho e não conseguiram decifrá-lo.
Veja o documentário abaixo sobre o livro.
0 comentários:
Postar um comentário