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Descoberto escudo invisível a 14.000 Km acima da Terra



Uma equipe liderada pela Universidade do Colorado descobriu um escudo invisível a 7.200 milhas acima da Terra, essa “barreira” é responsável por bloquear os chamadas ” elétrons assassinos”, que circulam em torno do planeta quase na velocidade da luz e têm sido conhecidos por ameaçar astronautas e satélites além de degradar sistemas espaciais durante intensas tempestades solares. 

A barreira para o movimento da partícula foi descoberta nos cinturões de radiação de Van Allen, dois anéis acima da Terra que são preenchidos com elétrons de alta energia e prótons, segundo o Professor Daniel Baker, diretor do Laboratório de Física Atmosférica e Espacial (LSPA) da Universidade do Colorado. Mantidos no local pelo campo magnético da Terra, os cinturões de radiação de Van Allen incham e encolhem periodicamente em resposta a distúrbios de energia de entrada do sol. Com a primeira descoberta significativa da era espacial, os cinturões de radiação de Van Allen foram detectados em 1958 pelo Professor James Van Allen e sua equipe da Universidade de Iowa, eles descobriram que o cinturão que era composto por um cinturão interior e exterior que se estende em até 25.000 milhas acima da superfície da Terra. 

O escudo invisível que protege a Terra Em 2013, Baker liderou uma equipe que usou as sondas de Van Allen, lançadas pela NASA em 2012, para descobrir um terceiro “anel de armazenamento” intermitente entre o cinturão interno e o externo de radiação que parece ir e vir com a intensidade do clima espacial. A borda interna do cinturão externo começa em aproximadamente 7.200 milhas de altitude que parece impedir os elétrons ultra-rápidos de romper o escudo e se aprofundar mais na atmosfera da Terra. É como se esses elétrons, praticamente, estivessem batendo contra uma parede de vidro no espaço”, afirma Baker, o principal autor do estudo. “É como os escudos de campos de força em Star Trek que foram usados para repelir armas alienígenas. Estamos vendo um escudo invisível bloqueando esses elétrons. É um fenômeno extremamente intrigante!”

Eletrônica molecular possibilita circuitos de computador feitos de DNA



Pesquisadores anunciaram uma descoberta significativa para o desenvolvimento de circuitos elétricos baseados em DNA. A eletrônica molecular, utiliza moléculas como blocos de construção para a fabricação de componentes eletrônicos, tem sido vista como a solução definitiva para o desafio miniaturização, no entanto, até o momento, ninguém foi capaz de conceber circuitos elétricos complexos utilizando moléculas. Porém agora, os cientistas relatam medições reprodutíveis e passiveis de quantificação do fluxo de elétrico através de longas moléculas de DNA, sinalizando um avanço significativo para o desenvolvimento de circuitos elétricos baseados em DNA.



 Em um artigo publicado na Nature Nanotechnology, um grupo internacional de cientistas anunciou a descoberta mais significativa em uma década para o desenvolvimento de circuitos elétricos baseados em DNA. A revolução tecnológica central do século 20 foi o desenvolvimento dos computadores, levando à era da comunicação e Internet. A principal medida desta evolução é a miniaturização, que consiste em  fazer nossas máquinas cada vez menores. Um computador com a memória do laptop médio de hoje era do tamanho de uma quadra de tênis na década de 1970.

No entanto, enquanto os cientistas fizeram grandes progressos na redução do tamanho dos componentes individuais do computador através da microeletrônica, eles têm tido menos eficazes na redução da distância dos transistores, o principal elemento dos computadores atuais. Estes espaços entre os transistores têm sido muito mais difícil e extremamente caro para miniaturizar – um obstáculo que limita o desenvolvimento futuro dos computadores. A eletrônica molecular A eletrônica molecular, que utiliza moléculas como blocos de construção para a fabricação de componentes eletrônicos, foi vista como a solução definitiva para o desafio miniaturização. No entanto, até à data, ninguém foi realmente capaz de criar circuitos elétricos complexos usando moléculas. As únicas moléculas conhecidas que podem ser pré-concebidas para se agruparem em complexos circuitos em miniatura, e que podem por sua vez ser utilizadas em computadores, são moléculas de DNA. No entanto, até agora, ninguém foi capaz de demonstrar de modo viável e quantificável o fluxo de corrente eléctrica através de moléculas de DNA longas.

Político britânico diz que Putin está sendo influenciado por ETs


Um vereador britânico alega que Putin, o Presidente da Rússia, está sendo aconselhado por uma raça de alienígenas.
Simon Parkes disse à uma plateia de aproximadamente 30 pessoa em Wallsend, North Tyneside, que as recentes hostilidades na Europa Oriental são devidas às intervenções extraterrestres.
Parkes, que alega ter tido anteriormente centenas de encontros com alienígenas em sua vida, culpou o grupo de alienígenas que ele chama de ‘nórdicos’, pelas agressões de Putin na Ucrânia.
O vereador de North Yorkshire disse que os Nórdicos estão apoiando Putin contra as influências estadunidenses na região.
 
Ele disse: “Putin tem feito parte de um grupo aconselhado pelos reptilianos.  Os nórdicos fizeram uma contra proposta para Putin.  A tecnologia que os nórdicos estão dando ao Putin está nivelada com a dos EUA.  Os nórdicos disseram ao Putin que ele não precisa mais ser submisso aos EUA…
Mais tarde na sessão, Parkes, que representa Stakesby, também assistiu um vídeo que foi feito em Tyneside, o qual alegadamente mostra um OVNI pairando sobre o Mar do Norte.  Ele disse: “O vídeo me parece muito genuíno.  Para mim, também se parece com uma nave alienígena.  Parece ter o formato de diamante.
Simon Parkes the ET experiencer
Parece estranho a nave ter ficado lá por tanto tempo, permitindo ser filmada.  Isso significa que eles queriam ser vistos.  Assistindo ao vídeo, é definitivamente vida alienígena.
Parkes deu início à um controvérsia em 2013, quando ele foi ao popular programa de TV ‘This Morning‘, alegando ter perdido sua virgindade para uma alienígena quando tinha cinco anos.  Ele diz que sua primeira experiência com a vida alienígena veio quando ele estava ainda no útero de sua mãe, e que hoje ele tem relações com uma alienígena até 4 vezes ao ano.
Em muitos países os políticos são corruptos. Eu ficaria muito feliz se o problema dos políticos brasileiros fosse somente como o do Sr. Parkes.

Névoa acima da superfície de Marte deixa cientistas intrigados



Névoas a grandes altitudes acima da superfície de Marte, estão causando comoção entre os cientistas que estudam a atmosfera marciana.
Em duas ocasiões separadas, março e abril de 2012, astrônomos amadores relataram ter visto nuvens de poeira se desenvolvendo naquele planeta.
As névoas estavam se elevando a altitudes de 250 km acima da mesma região de Marte em ambas as ocasiões.  Comparativamente, características similares vistas no passado não excederam 100 km.
A aproximadamente 250 km, a divisão entre a atmosfera e o espaço é muito fina, assim as nuvens relatadas são extremamente inesperadas“, diz Agustin Sanchez-Lavega, da Universidade del País Vasco, na Espanha, autor principal do trabalho que reportou os resultados no periódico Nature.
O fenômeno se desenvolveu em menos de 10 horas, cobrindo uma área de até 1000 km por 500 km, e permaneceu visível por aproximadamente 10 dias, mudando sua estrutura dia após dia.
Nenhuma das sondas que orbitam Marte viram o fenômeno, devido às suas geometrias de visão e condições de iluminação na época.
Porém, ao conferir as imagens arquivadas do Telescópio Hubble tiradas entre 1995 e 1999, e do banco de dados de imagens amadoras tiradas entre 2001 e 2014, foram reveladas névoas ocasionais, embora geralmente com 100 km de altitude.
Mas um jogo de imagens do Hubble, de 17 de maio de 1997, revelou uma nuvem anormalmente alta, similar àquela avistada por astrônomos amadores em 2012.
'Cloud' over Mars leaves scientists baffled
Névoa registrada pelo astrônomo W. Jaeschke., em 20 de março de 2012.
Os cientistas agora estão trabalhando para determinar a natureza e causa das névoas, através da análise de dados do Hubble, em combinação com imagens feitas pelos amadores.
Uma ideia que discutimos é a de que as características são causadas por uma nuvem refletiva de gelo d’água, gelo de dióxido de carbono e partículas de poeira, mas para isto seriam necessários desvios excepcionais dos modelos padrão de circulação atmosférica para explicar a formação de névoa em altitudes tão grandes“, disse Agustin.
'Cloud' over Mars leaves scientists baffled
Névoa observada em 17 de maio de 1997, pelo telescópio Hubble.
Uma outra ideia é a de que elas estão relacionadas às emissões da aurora, e na verdade as auroras têm sido anteriormente observadas nessas localidades, ligadas à uma região conhecida na superfície onde há uma enorme anomalia no campo magnético da crosta“, adicionou Antonio Garcia Muñoz, pesquisador da ESA e co-autor do estudo.
Ainda não se sabe a natureza e nascimento destes curiosos fenômenos marcianos a grandes altitudes.  Maiores análises serão possíveis após a chegada das sonda ExoMars Trace Gas Orbiter, da ESA, no Planeta Vermelho, agendada para ser lançada em 2016.

Livro: Urântia



 Livro de Urantia





 Livro de Urântia


Para que possamos ter argumentos consistentes e minimamente lógicos, é importante a leitura de diversos textos, inclusive nas mais diversas áreas da cultura humana. Quem se prende a um único tipo de leitura (científica, lírica, casual, religiosa, filosófica...etc) está fadado a ser uma pessoa sem uma verdadeira consciência crítica. Se transforma em simples "REAFIRMADOR" sem qualquer criticidade sobre o que afirma. Confirma o que os outros afirmam sem nunca ler a respeito, a não ser pequenos parágrafos ou vídeos na internet  (não que estes não tenham sua importância, mas é relativa). Nunca podemos esquecer que o objeto, para ser realmente compreendido, dever ser estudando por diversos prismas, e não somente pelo religioso, filosófico, científico ou lúdico. Mas por todos.

Dito isso, indicamos mais um livro para ser estudado: "O Livro de Urântia".
Os textos no Livro de Urântia instruem sobre a génese, história e destino da humanidade e sobre nosso relacionamento com a Inteligência Absoluta (chamem como quiser). Abrem novas perspectivas de tempo e eternidade para o ser humano, e oferecem novos detalhes de nossa aventura ascendente em um universo amistoso e cuidadosamente administrado.
O Livro de Urântia oferece uma integração clara e concisa da ciência, filosofia e religião. Aqueles que o lêem e o estudam acreditam que O Livro de Urântia tem a capacidade de dar uma significativa contribuição aos pensamentos religiosos, científicos e filosóficos dos povos de todo o mundo.
Nós o encorajamos a lê-lo também para descobrir por si mesmo sua mensagem. click aqui par ler on line.

Objetos da lua são encontrados em armário do astronauta Neil Armstrong


Uma arca do tesouro de objetos que deveriam ter sido deixados para trás após o primeiro pouso na lua surgiu no armário de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na superfície lunar, informou a Instituição Smithsonian.
A câmera que pertenceu ao astronauta americano Neil Armstrong, com a qual ele gravou a descida do módulo lunar e os primeiros passos na Lua em 1969.

Armstrong morreu em agosto de 2012, e sua esposa, Carol, encontrou os itens do pouso de 1969 quando limpava um dos armários de sua casa em Cincinnati, escreveu recentemente Allan Needell, curador de história espacial no National Air and Space Museum, em um blog.

Entre os objetos está uma câmera que foi montada na janela do módulo lunar Eagle para registrar o pouso e duas amarras de cintura. Armstrong usou uma delas para apoiar os pés durante seu período de descanso na lua, afirmou Needell.

Os itens estavam guardados em uma sacola branca conhecida informalmente como Bolsa McDivitt, usada na Eagle para armazenar objetos.

"É desnecessário dizer que, para o curador de uma coleção de artefatos espaciais, é difícil imaginar algo mais empolgante", escreveu Needell.

Instituição Smithsonian, Museu Nacional do Ar e do Espaço
Sacola com pertences trazidos pelo astronauta Neil Amstrong de sua viagem à Lua em 1969.

Os itens deveriam ter sido abandonados na lua, mas foram trazidos de volta. Needell disse que, até onde sabe, Armstrong jamais os mencionou e ninguém os tinha visto nos 45 anos desde seu retorno à Terra.
De acordo com transcrições da missão, Armstrong descreveu os objetos para o astronauta Michael Collins, que ficou em órbita ao redor da lua a bordo da nave de comando, como "'só um monte de lixo que queremos levar de volta', peças, restos..."

A câmera e a amarra que Armstrong usou durante seu repouso são parte de uma exposição temporária no National Air and Space Museum.
20.Jul.1969 - Armstrong foi o primeiro a sair da nave. Ao pôr os pés na Lua, disse a célebre frase: "Um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a Humanidade" 

Teriam seres extraterrestres guiado nossas religiões?


Um programa de TV levado ao ar pela BBC, causou grande tumulto no Reino Unido. O motivo: tratava-se de uma séria discussão a respeito da probabilidade de Jesus, Buda e Krishna terem sido alienígenas vindos de outros planetas. Veja o artigo publicado pelo Huffington Post:
…O segmento, que durou 23 minutos e foi apresentado no programa ‘The Big Questions‘ no domingo passado (8), propôs a pergunta: “Teriam seres de outros planetas guiado nossas religiões?”
A discussão contou com a participação do diretor da Sociedade Aetherius, Mark Bennett, o qual acredita que Buda, Jesus e Krishna vieram do espaço.
the big questions
Apresentador Nicky Cambell e seus convidados.
O apresentador, Nicky Campbell, introduziu o debate dizendo: “No mês passado, o telescópio espacial Kepler, da NASA, identificou outro planeta que poderia ter as condições certas para a vida.  Isto não será surpreendente para os seguidores das religiões que têm acreditado por muito tempo que a vida – possivelmente não como a conhecemos – exista em outros lugares da galáxia.  Vida que possivelmente exerceu sua influência aqui no planeta Terra. Teriam seres de outros planetas guiado as nossas religiões?
Campbell perguntou a Mark Bennett: “Quem eram eles?  Onde estão eles?  Podemos vê-los?
Bennett reponsdeu: “Acreditamos que vários líderes religiosos da história têm uma origem inter-planetária.  Acreditamos que Jesus e Buda vieram de Vênus, que Sri Krishna veio de Saturno, que São Pedro veio de Marte, e assim por diante.
mark bennett
Mark Bennett diz que Jesus e Buda vieram de Vênus.
Ele disse acreditar que há civilizações em outros planetas, mas que não podemos detectá-los porque são tão tecnologicamente e espiritualmente avançados, que eles existem numa “frequência mais alta de vibração“.
Personagens religiosos, tais como Krishna e Jesus, são “mestres do amor” que se importam com os humanos e fazem todo o possível por nós “dentro da lei do carma”, adicionou Bennett.
Um representante da União Britânica de Sociedades Espíritas também argumentou que alienígenas de outros planetas reencarnam na Terra e nos passam mensagens através de sonhos e intuição.
hashtag #BBCTBQ ‘bombou’ no Twitter, quando muitas pessoas questionaram se este era um debate que merecia estar no programa.
Houve ainda mais ultraje no Twitter, quando o apresentador do programa trouxe Liz Weston, da Igreja de Cristo de Southampton, que se auto descreveu como cristã e também cientista, descartando a ideia de Bennett sobre alienígenas.
Está muito claro, se você olhar nos evangelhos, que só há três respostas a respeito do que Jesus é.  Ou ele é maluco… ou ele é mau e está tentando nos enganar [e] sua força vem do demônio, ou é na verdade aquele que ele alega ser, o filho de Deus… nenhuma dessas alternativas diz que ele era de Vênus.”  Mais tarde ela demandou, “Onde está a evidência?
liz western
Liz Weston, da Igreja de Cristo de Southampton.
Jonathan Frost, bispo de Southampton, também falou em prol do cristianismo, dizendo que este era diferente das ideias da Sociedade Aetherius, porque é uma prática “com o pé no chão e vivenciada, que faz uma diferença real para a vida das pessoas“.
Ele adicionou que respeitava as crenças sobre alienígenas, mas pediu por “um pouco mais de reserva sobre o mistério da vida“.
Críticos no Twitter mencionaram Weston e Frost em seus comentários, dizendo que eles eram hipócritas em implicando que a teologia cristã predominante não seja algo melhor substanciado do que a crença numa civilização alienígena.
Numa reviravolta inesperada, a maré de opiniões começou a virar em favor das ideias extra-planetárias de Mark Bennett – anteriormente ele havia sido aplaudido no estúdio quando alegou que suas crenças faziam “muito mais sentido” do que o cristianismo tradicional.
Se você compará-la com certas ideias que são amplamente aceitas ao redor do mundo, dando um verdadeiro exame detalhado lógico, ela faz muito mais sentido“, argumentou Benett.  “Eu diria que faz muito mais sentido dizer que Jesus era um ser interplanetário que veio à Terra para ajudar a humanidade, do que dizer que Deus criou um único filho, que era Ele mesmo, num ponto aleatório da história, que veio à Terra e perdoou as pessoas por seus pecados, por alguma razão que não sabemos realmente.
Alguns comentaristas ateus apoiaram Bennett, aprovando sua tentativa de apontar que as crenças não são necessariamente válidas só por serem amplamente aceitas.
 Já o site The Christian Post, publicou um artigo sobre o evento, finalizando assim:
Alegações de que Jesus poderia ter sido um alienígena não são exclusivamente feitas por grupos como a Sociedade Aetheriu.  O Ministro Presibiteriano, Barry Downing, muitas vezes creditou o fenômeno na Bíblia, inclusive a vinda de Jesus, como tendo origens extraterrestres.
Numa resposta publicada no site Ancient Aliens Debunked, Frank Johnson escreveu que a teoria de Jesus ser uma alienígena “cria alguns problemas“.
Não interessa a forma com que você olha para isso, não há forma alguma possível que Deus, como revelado nas Escrituras Hebraicas, pudesse ser um extraterrestre, da forma que entendemos o termo“, escreveu Johnson.  “Jesus não pode possivelmente ser extraterrestre, híbrido, ou qualquer outra coisa, simplesmente porque Ele é um com Deus Pai.  A Bíblia demonstra e Jesus declara que Ele e o Pai (Deus) são UM.
E qual é a sua opinião quanto a este respeito?

Humanos que forem a Marte nunca mais voltarão à Terra, diz criador da Mars One




De todas as palestras da Campus Party Brasil 2015, a última, realizada na tarde do último sábado (7), certamente foi a que apresentou o projeto mais ambicioso da oitava edição do evento paulista. No palco esteve o holandês Bas Lansdorp, criador da Mars One, uma iniciativa que tem como objetivo levar pessoas a Marte e instalar a primeira colônia de seres humanos em outro planeta do sistema solar.
Por mais que o conceito pareça coisa vista apenas em filmes de ficção científica, o projeto é sério e já possui todo um cronograma pela frente. Empresário e mestre em engenharia mecânica pela Universidade de Twente, na Holanda, Lansdorp explicou aos campuseiros que a primeira fase acontecerá em 2018, quando será feita uma missão exploratória em Marte. Em 2020 começa a segunda fase, quando um veículo espacial não-tripulado será enviado ao planeta para estudar suas condições, o ambiente e outros elementos do local, como a composição do solo, clima, presença de água, entre outras coisas.
Dois anos depois, o projeto entrará em um estágio fundamental que irá preparar a chegada dos humanos ao planeta vermelho. Isso porque serão enviados robôs com diversos equipamentos que irão garantir a sobrevivência dos colonizadores, como painéis solares, máquinas para tornar a atmosfera respirável, estufas e uma estrutura que irá permitir o cultivo de alimentos. Só depois que tudo estiver pronto é que os primeiros humanos serão enviados ao planeta, viagem esta agendada para o ano de 2024. A expectativa é que os usuários pisem em Marte apenas no ano seguinte, uma vez que o tempo daqui da Terra até Marte é de aproximadamente 7 meses.

Segundo o criador da Mars One, após a primeira equipe desembarcar, um outro time será enviado ao planeta a cada dois anos - cada equipe sempre será composta por quatro pessoas, sendo dois homens e duas mulheres. O custo total de operação para tocar o projeto está avaliado em US$ 6 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões).

"Desde a criação de Mars One conseguimos contar com o apoio de cientistas, engenheiros, homens e mulheres de negócios do mundo todo. Ver o desenvolvimento do projeto é saber que meu sonho tem se tornado realidade", comentou Lansdorp. De acordo com o executivo, apesar dos valores bilionários que envolvem a iniciativa, os investimentos vão valer a pena e devem ser rapidamente custeados com a transmissão do evento para todas as redes de TV do planeta, além da ajuda de patrocinadores e usuários entusiastas com a ideia de colonizar nosso "vizinho".

"Acredito que o momento em que pisarmos em Marte será um dos mais importantes da humanidade. O homem estará em um novo planeta. Quem não ficaria animado em assistir pela televisão a chegada do homem a Marte?", questionou o empresário. "Os humanos são exploradores. Marte está ao nosso alcance agora. Podemos inspirar crianças a serem astronautas e cientistas em vez de celebridades do universo pop. Ter pessoas vivendo em Marte vai mudar o mundo em vários aspectos".

Os primeiros em Marte
Bas Lansdorp na Campus Party Brasil 2015. (Foto: Reprodução/YouTube)

Lansdorp afirmou que os recursos tecnológicos atuais já permitem enviar humanos ao planeta vermelho. A própria NASA, a agência espacial americana, já tem capacidade de montar uma viagem tripulada a Marte. "O fator mais importante que impede a NASA de colocar o homem em Marte não é a dificuldade [de equipamentos], mas sim porque voltar de Marte para a Terra é ainda mais complicado do que chegar lá", comentou. Segundo o engenheiro holandês, esta seria a única razão da agência não ter mandado seres humanos ao planeta, mesmo após 20 anos de estudo em formas eficazes para trazê-los de volta.

Por isso, a Mars One descarta qualquer possibilidade de retorno à Terra para que o projeto saia bem-sucedido. "Uma missão permanente é menos arriscada do que uma missão que prevê uma volta. Os humanos ficarão em Marte e, por este motivo, não precisamos de todos os equipamentos usados pela NASA. O sistema [de envio de humanos a Marte] precisa ser testado até os mínimos detalhes, mas não precisamos de novas invenções para isso acontecer", disse.
Como se trata de uma viagem sem volta, Lansdorp explicou que a tripulação está sendo escolhida a dedo, especialmente a primeira equipe que deve sair da Terra em 2025. Os quatro primeiros, em específico, terão de passar 7 meses seguidos a bordo de uma nave rumo a Marte, se alimentando apenas de comida seca ou enlatada. Ao chegarem no planeta vermelho, terão de passar mais dois anos sozinhos, trabalhando de forma cooperativa para estudar as condições do planeta e preparar o terreno para que a próxima equipe já chegue ao local sabendo o que irá enfrentar.
"Os primeiros anos serão muito difíceis. Os astronautas não poderão tomar banho e a comunicação com a Terra será bastante complicada", declarou. Ele também destacou várias vezes que o mais importante para os tripulantes será o espírito de equipe, pois só assim poderão sobreviver em um planeta com condições bem distintas das que encontramos aqui na Terra. Para se ter ideia, as condições e as paisagens de Marte lembram um grande deserto, cuja atmosfera é constituída de dióxido de carbono e a temperatura média é de -63º C.
Segundo Lansdorp, mais de 200 mil pessoas de 140 países se candidataram pelo site da Mars One para ingressar no projeto, das quais 10 mil são brasileiras. O processo de seleção é rigoroso e os testes envolvem principalmente a fluência em alguma das onze línguas mais faladas no mundo (além do inglês, que será o idioma oficial das colônias) e a cooperação entre os inscritos - no caso, uma equipe composta por quatro pessoas. Se um deles desistir ou não aguentar a bateria de experimentos, todo o time é eliminado do projeto.
Lansdorp afirmou que o perfil dos candidatos é variado. Ele também revelou que tem planos de enviar "algum jornalista para contar às pessoas como é a vida em Marte" e, assim, "permitir que as pessoas se identifiquem e apoiem o projeto".


FONTE: http://canaltech.com.br/

O Fenômeno UFO em Salta intriga os ufólogos



Cono de Arita, palco de muitos avistamentos ufológicos na Argentina

Região no norte da Argentina tem longo histórico de observações de estranhos fenômenos

O norte da Argentina, especialmente a região de Salta, tem um longo histórico de avistamentos de UFOs e outros fenômenos estranhos. A região tem um vasto conjunto de diferentes locais, entre cidades, lugares desolados, florestas, rios e represas, onde objetos voadores não identificados têm sido observados há décadas. Os avanços da tecnologia têm permitido aos ufólogos argentinos um registro mais pormenorizado do fenômeno, facilitando seu estudo.

Um dos locais mais pródigos em avistamentos tem sido Cono de Arita, um morro em forma de cone situado no Salar de Arizaro, uma das maiores planícies salgadas do mundo. A surpreendente formação já foi palco de vários incidentes, como o ocorrido em abril de 1956, quando um UFO cilíndrico em forma de charuto o sobrevoou quatro vezes em um só dia. Fotografias foram tiradas na época, inspirando os primeiros estudiosos do Fenômeno UFO na Argentina. Em outro pico nas proximidades, o Nevado de Macón em Tolar Grande, uma expedição liderada pelo médico José Cerato descobriu uma série de marcas estranhas.

Estas se assemelhavam às que seriam deixadas por algo grande e pesado, com base plana, pousando no local. Essa descoberta foi precedida por uma violenta explosão na elevação, ouvida por moradores da região. A região foi novamente abalada por um surpreendente avistamento em 27 de junho de 1962, quando residentes da cidade de Salta observaram um enorme prato brilhante sobrevoando a capital da província por vários minutos, deixando cair uma substância que uma testemunha, descrevendo-a para o jornal El Tribuno, descreveu como um pó cinza muito fino.

QUEDAS DE UFOS AUMENTAM O MISTÉRIO

Em maio de 1978 um UFO alegadamente caiu no Parque Nacional Baritú. A Gendarmeria argentina foi acionada e teria encontrado estranhos restos metálicos nas proximidades de Santa victoria Oeste. E no mesmo mês, em 06 de maio, um estranho objeto cilíndrico deixando um rastro de chamas no céu foi visto por milhares de pessoas na região, até cair em território boliviado, na montanha de El Taire. O UFO teria deixado uma marca no chão de 300 m de profundidade, 500 m de largura e 1,5 km de extensão. A região de Salta segue sendo um dos pontos quentes de avistamentos de UFOs para os ufólogos argentinos.

FONTE: REVISTA UFO

O arquivo X brasileiro



Abrimos os arquivos secretos da aeronáutica, com todos os registros de aparições de objetos não-identificados nos céus do Brasil entre 1952 e 2010. Veja o que os militares sabem sobre o assunto - e o que ninguém consegue explicar

Matéria Revista Superinteressante

Segunda-feira, 15 de novembro de 2010 - Aeroporto Eduardo Gomes, Manaus - 9:55 PM
Segundona de feriado prolongado. O suboficial Soares provavelmente preferiria estar descansando. Mas ele estava de plantão, trabalhando na torre de controle do aeroporto. Um olho no radar, outro nas janelas, até que algo chamou sua atenção no céu. Ao longe, lá no alto, uma leve trilha de condensação se formava, embora fosse muito difícil enxergar o objeto que estava produzindo a mancha que riscava o céu. Como controlador de tráfego aéreo, Soares estava mais do que acostumado a observar os diferentes rastros que as aeronaves deixam no ar. Só que aquilo parecia diferente.

Ele pegou um binóculo e observou. Não, não era um avião. Na ponta da trilha de condensação havia um objeto metálico, aparentemente grande e escuro. Voava mais alto do que os aviões de carreira e era maior do que um Boeing 747. O mais estranho era o formato do objeto - quase como duas asas soltas no espaço, formando uma espécie de V.

Soares mostrou o objeto aos dois operadores que estavam com ele na torre, além do meteorologista que também estava lá. Depois de 15 minutos, o objeto sumiu. Às 22h05, seguindo o procedimento padrão da Aeronáutica, Soares reportou o avistamento ao Cindacta 4, um dos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. Estava aberto mais um registro no Arquivo X brasileiro.

Sim, OVNIs existem. Não são produto da imaginação das pessoas. É isso o que indicam os registros oficiais da Força Aérea Brasileira, que desde 1952 mantém arquivos confidenciais catalogando todos os avistamentos de objetos voadores não-identificados nos céus do País. São mais de 2.600 páginas de documentos, que recentemente começaram a ser liberados pelos militares - e hoje estão em Brasília, no Arquivo Nacional, no qual a SUPER pôde consultá-los. O episódio do suboficial Soares faz parte do lote mais recente de documentos. O que torna esse caso interessante é que um avistamento igualmente sinistro havia sido feito apenas dois dias antes.

Às 8h20, um avião da empresa aérea Gol voava a cerca de 135 km de Manaus. Ele estava subindo, elevando sua altitude de 23 mil pés (cerca de 7.600 metros) para 37 mil pés (12.300 metros) quando algo estranho aconteceu. O piloto e o copiloto avistaram uma luz muito forte se deslocando em alta velocidade, acima e à frente de sua aeronave. A ocorrência foi registrada no Cindacta 4 como "tráfego hotel" - eufemismo aeronáutico que significa OVNI. Estariam os dois avistamentos, tão próximos no espaço e no tempo, de alguma forma ligados? Quem, ou o quê, estaria por trás da movimentação de objetos não-identificados na região amazônica? Os registros da Aeronáutica estão cheios de casos misteriosos e sem explicação. São relatos impressionantes, inclusive pela credibilidade - seus autores não são pessoas comuns, que sempre podem estar imaginando coisas. Os relatos são feitos por pilotos, controladores de voo e oficiais militares, pessoas que têm treinamento para identificar e reconhecer todos os fenômenos atmosféricos normais. Se mesmo eles acham que há algo de anormal, é porque há.

EXPLICÁVEIS E INEXPLICÁVEIS
No dia 21 de agosto de 2003, às 22h30, o piloto do voo Varig Log 9063 consultou o Centro de Controle de Área de Curitiba sobre um objeto não-identificado, que voava à direita do avião, um pouco mais alto que a aeronave. "Ele está aqui, está parado agora, ele está acompanhando a gente, está parado aparentemente, na subida ele estava vermelho, todo vermelho, aí ele foi mudando, branco, vermelho, branco, vermelho, agora ele está todo branco, entendeu?", disse o piloto, nitidamente desconfortável com a situação. Os aviadores, sejam civis ou militares, não gostam de reportar esse tipo de avistamento - embora sejam instruídos pelo controle de tráfego aéreo a fazê-lo. Alguém na base (não fica claro se é o centro de controle em Curitiba) responde de forma bem-humorada: "É Colorado!" (referência ao Internacional, que usa uniforme branco e vermelho). O objeto continua acompanhando o avião da Varig, e o piloto parece arrependido de ter relatado o ocorrido. "Afirmativo, pode... pode ser um monte de coisa, pode ser um planeta, uma estrela, qualquer coisa, o que pegou foi a mudança de cor aqui, só isso." Mas o relato viria a ser confirmado por outro piloto, do voo Varig 8630, que às 23h14 também informou o avistamento. "É, o que eu avisto aqui pa... parece uma estrela." No radar, não havia nada.

As aparições de OVNIs são relativamente numerosas no Brasil. Em 2010, último ano a ter as informações liberadas, a Aeronáutica registrou seis casos. Um dos mais impressionantes ocorreu no dia 23 de setembro. O comandante de outro avião da Gol viu um objeto com brilho aparente duas vezes maior do que Vênus (astro mais brilhante no céu, fora o Sol e a Lua), voando de sudoeste para nordeste, enquanto rumava para Brasília. "Estávamos perto de Palmas, vindo de Belém, quando vimos esse objeto acima de nós", conta o piloto, que prefere não ter o nome divulgado. "Eram mais ou menos 4h45 da manhã, então ainda estava escuro. Ele estava voando bem alto e bem acima (do avião), indo realmente muito rápido. Fez uma curva quando passou por cima de nós e atravessou o céu." A bordo da aeronave, duas outras pessoas viram o OVNI: o copiloto e uma comissária de bordo, que foi chamada à cabine. "Os passageiros não tinham como ver, porque estava acima do ângulo de visão das janelas laterais", relata o piloto. Em menos de um minuto, o objeto já havia sumido de vista. Em contato com os controladores de voo, os aviadores foram informados de que não havia nada no radar. Em mais de 30 anos de voo, o piloto nunca havia visto nada parecido. Alguns dias depois, ele recebeu um telefonema da Força Aérea, perguntando sobre o avistamento (até então, ele sequer sabia que a Aeronáutica estudava o assunto). "Na hora [do avistamento], o sentimento que temos é de intensa curiosidade", relata, descartando a hipótese de uma ocorrência natural trivial. "Fenômeno natural que atravessa o céu de ponta a ponta e faz uma curva? Acho que não."

Procurada pela SUPER, a Gol não quis se manifestar. A Tam respondeu dizendo não ter registro de situações que envolvam OVNIs.

É comum que o objeto não-identificado se movimente em trajetória e/ou velocidade estranhas. Em julho de 2010, controladores de voo do Aeroporto Ministro Petrolino Portela, em Teresina (Piauí), viram um objeto circular, prateado e vermelho, se deslocar rapidamente em zigue-zague, a baixa altitude (apenas 1.500 metros), por aproximadamente 20 minutos. Em 9 de maio de 2007, dois aviões da Tam, ambos saídos de Brasília, reportaram à torre o avistamento de uma luz muito forte à direita das aeronaves. Inicialmente, eles pensaram que fosse outra aeronave, mas o Cindacta 1 não registrou no radar o objeto - que acompanhou os aviões por dez minutos antes de sumir.

A NOITE DOS DISCOS VOADORES
Nos arquivos da Aeronáutica, chama a atenção um documento que analisa os acontecimentos de 19 de maio de 1986 - data que ficou conhecida como a "noite dos discos voadores". Em 2004, o Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro) produziu um documento que resume as conclusões de relatório assinado em 1986 pelo brigadeiro-do-ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, então comandante interino do órgão. O documento apresenta a descrição oficial, firme e segura, do que transcorreu naquela noite - em que o Brasil parece ter sido visitado por vários OVNIs.

Às 23h15, a torre de controle de São José dos Campos, no interior de São Paulo, avistou luzes amarelas, verdes e laranja se deslocando sobre a cidade. Seu radar detectou objetos não-identificados, nas posições correspondentes a essas luzes. O fenômeno também foi percebido no ar. O coronel Ozires Silva, então recém-nomeado presidente da Petrobras, voava no avião Xingu PT-MBZ e avistou as luzes, que pareciam estrelas grandes e vermelhas. "Se fosse confiar nas minhas observações, diria ter visto um astro, mas não tinha resposta do porquê de aquele corpo aparecer no radar de Brasília", disse Silva, ao comentar o caso, em sua autobiografia Decolagem de um Sonho. Corpos celestes não emitem sinais de radar.

Por volta de 1h, começaram a aparecer objetos não-identificados no radar de Anápolis, Goiás. Os sinais de radar indicam a direção e a velocidade de deslocamento dos objetos. A Aeronáutica decidiu agir. À 1h34, um caça decolou da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. O avião foi em direção a São José dos Campos para investigar do que se tratava. No caminho, o piloto viu uma luz branca voando abaixo do avião, que estava a aproximadamente 5 mil metros de altitude. O objeto começou a subir e se posicionou dez graus acima do caça. O piloto decidiu perseguir a luz, que subiu até 10 mil metros e por um momento mudou de cor, de branca para vermelha, depois verde e novamente branca. O radar do caça registrou o objeto, que estava entre 16 e 18 km de distância do avião e voava na direção do mar. A perseguição continuou até que o avião atingiu o ponto de não-retorno (em que não teria mais combustível para voltar), e o piloto desistiu. Mas os militares não.

À 1h48, um caça decolou da Base Aérea de Anápolis para perseguir objetos detectados naquela região. O piloto chegou a registrar um OVNI pelo radar, mas não conseguiu aproximação visual. Era uma perseguição absolutamente desleal. O jato voava em velocidade supersônica (acima de 1.100 km/h), mas o objeto tinha um nível de agilidade incompatível com aeronaves terrestres. Voava em zigue-zague, ora se aproximava, ora se afastava, superando com facilidade a velocidade do caça. O piloto desistiu.

No Rio de Janeiro, a mobilização continuou. À 1h50, mais um caça decolou em direção a São José dos Campos. O piloto viu uma luz vermelha, na mesma posição captada pelos radares em solo. Perseguiu-a por alguns minutos, sem conseguir se aproximar, até que ela se apagou. O mais impressionante -ou aterrador - é o que aconteceu a seguir. Simultaneamente, apareceram nada menos do que 13 objetos não-identificados no radar. Estavam todos atrás do avião. O piloto fez uma curva de 180 graus para tentar observá-los, mas não conseguiu. Os objetos sumiram. Mais duas aeronaves decolaram de Anápolis, mas não obtiveram qualquer tipo de contato. Os caças foram desistindo, e pousando. Às 3h30, os militares deram a operação por encerrada.

O relatório da Aeronáutica apresenta as seguintes conclusões. Sobre os objetos não-identificados, diz que eles são capazes de "produção de ecos [sinais] de radar (...), variação de velocidade de voo subsônico até supersônico, bem como manutenção de voo pairado, variação de altitudes inferiores a 5.000 pés (1.500 m) até 40.000 pés (12.000 m), emissão de luminosidade nas cores branca, verde, vermelho e outras vezes não apresentando indicação luminosa, capacidade de aceleração e desaceleração de modo brusco, capacidade de efetuar curvas com raios constantes, bem como com raios indefinidos". Ou seja, um conjunto de características que não existe em nenhum veículo construído pelo ser humano.

De forma cautelosa, como é típico dos documentos militares, o relatório termina da seguinte maneira: "Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligências, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados." Atenção para esta frase: "Refletem de certa forma inteligências". A Força Aérea Brasileira está dizendo, com todas as letras, que não se trata de fenômeno natural - e que alguma inteligência, ou seja, alguma criatura ou entidade inteligente, é responsável pelos objetos não-identificados.

Nem sempre é assim. Em muitos casos, o que parece um OVNI é apenas um fenômeno atmosférico normal. Fenômenos como a reflexão ionosférica (em que raios de luz ou rádio batem na alta atmosfera e voltam ao chão) podem explicar, ao mesmo tempo, ecos no radar e a ilusão de objetos brilhantes, explica o astrônomo americano William Alschuler, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz. Outros episódios, em que o piloto reporta um objeto luminoso que acompanha os movimentos de seu avião, podem ser explicados pela reflexão de luz em cristais de gelo suspensos na atmosfera. Outros casos têm explicações banais, como reflexão da luz solar ou lunar no interior de uma câmera fotográfica, ou mesmo a confusão com o planeta Vênus (que é tão brilhante que pode ser confundido com um OVNI).

Menos comuns - e mais impressionantes - são o fogo-de-santelmo e os raios globulares, fenômenos atmosféricos de natureza elétrica. O primeiro é uma descarga eletroluminescente causada pela ionização do ar. O segundo é um tipo raro de relâmpago, que surge nas nuvens e viaja para o chão. Tem formato esférico, costuma ser vermelho-alaranjado e tem certa estabilidade, podendo pairar e permanecer visível durante vários minutos. Também produz um zumbido. Ou seja, não é difícil confundi-lo com um OVNI.

Mas a diversidade de contatos e movimentos registrados na noite de 1986, e outros similares vistos em outras partes do mundo, é difícil de classificar como fenômeno atmosférico. "Não estamos mais próximos de resolver ou compreender relatos assim do que 50 anos atrás", diz Alschuler.

A noite dos discos voadores
Em 19 de maio de 1986, a Aeronáutica registrou uma série de objetos não-identificados no ceú do Brasil - e enviou vários caças para persegui-los. Foi o maior caso da história do País.

23h15 - Avistamentos pelo Brasil
A torre de controle de São José dos Campos avista luzes das cores amarelo, verde e laranja se deslocando sobre a cidade. Um radar local detecta objetos voadores não-identificados. À 1h da manhã, um radar na região de Anápolis, Goiás, também começa a registrar objetos não-identificados.

1h34 - O caça e a presa
Um caça decola da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio, em direção a São José dos Campos. Ao alcançar 5.200 metros, o piloto vê uma luz embaixo do avião. A luz começa a subir e o piloto a persegue. Ela muda de cor - fica vermelha, verde e branca. O avião desiste por falta de combustível.

1h48 - Ziguezagueando
Um segundo caça decola da Base Aérea de Anápolis. O piloto identifica um objeto pelo radar. Mas, mesmo voando em velocidade supersônica, não consegue se aproximar dele - que voa em zigue-zague e com agilidade incompatível com a de um avião. O caça desiste e retorna à base.

1h50 - Bombou no radar
Um terceiro caça vai para São José dos Campos. O piloto vê uma luz vermelha e a persegue por alguns minutos até que ela se apaga. Um radar em solo detecta 13 objetos não-identificados de uma só vez. Estão atrás do avião. O piloto faz uma volta de 180 graus para tentar observá-los, mas não encontra nada. Sumiram.

2h17 - Fim de festa
Mais dois caças decolam da base aérea de Anápolis. Não conseguem estabelecer nenhum tipo de contato (visual ou radar) com objetos não-identificados. Às 3h30, todos os aviões pousam e a perseguição é dada por encerrada.

A OPERAÇÃO PRATO
Se a imagem de pilotos de caça brasileiros perseguindo OVNIs não é suficientemente contundente, há ainda nos registros liberados pela Força Aérea alguns sinais de uma movimentação ainda maior, que teria ocorrido entre 1977 e 1978 na Amazônia. É a chamada Operação Prato. Nos arquivos, há um relatório de 160 páginas produzido pelo I Comar (Comando Aéreo Regional) chamado "Registros de Observações de OVNI". Ele foi produzido por um grupo de oficiais da Força Aérea liderados pelo capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima, que foi enviado para investigar ocorrências reportadas pela população do município de Colares, localizado na baía de Marajó, no Pará. Os pescadores da região disseram que estavam sendo importunados por luzes misteriosas que, por vezes, os atacavam, tirando sangue e provocando um estado de paralisia. Apelidaram o fenômeno de "chupa-chupa", e pressionaram o prefeito da cidade para que pedisse ajuda aos militares. O povo da região estava em estado de pavor, acreditando que as luzes eram obra do diabo ou algo do tipo. O capitão Hollanda e seus oficiais tinham uma dupla missão: acalmar a população e investigar a natureza das luzes reportadas - se é que elas de fato existiam.

Munidos de câmeras fotográficas e filmadoras, eles começaram anotando minuciosamente as descrições de avistamentos feitos pela população. Nos primeiros dias, chegaram a ver luzes ao longe, mas nada que convencesse o líder da operação de que fosse algo anormal. Contudo, após cerca de dois meses, os avistamentos começaram a se tornar mais frequentes. Em entrevista concedida em 1997, pouco antes de sua morte e aposentado da Força Aérea, Hollanda admitiu: acreditava que aquilo era mesmo um fenômeno paranormal e inexplicável.

A equipe da Força Aérea demorou para começar a ver os OVNIs. Isso abre espaço para uma hipótese: talvez os moradores estivessem sob efeito de alguma substância alucinógena, algo que tivesse contaminado a região (e também os militares após algum tempo). Mas, não. Isso só seria possível se a alucinação também contaminasse câmeras fotográficas. Mais de 500 fotos foram tiradas das tais luzes, muitas das quais figuram no relatório da Força Aérea - infelizmente, somente em preto e branco. Hollanda disse ter gravado vídeos, mas eles teriam sido confiscados pela Aeronáutica.

De toda forma, o relatório liberado contém mais de 130 registros de observações, inclusive de pousos dos supostos objetos, realizados entre 2 de setembro de 1977 e 28 de novembro de 1978. Vários desses avistamentos foram testemunhados e fotografados pelos próprios oficiais. Mas os estudiosos de OVNIs demonstram descontentamento com o material, pois acreditam que há muito mais - segundo eles, a Operação Prato teria produzido mais de mil páginas de documentação. A Força Aérea responde dizendo que o Comdabra, atual responsável pelo arquivamento desse material, liberou tudo que tinha sob a rubrica OVNI. É difícil saber quem está com a razão. Mas é fácil concluir que algo muito estranho aconteceu em Colares naquele ano.

A INVESTIGAÇÃO
A Aeronáutica chegou a ter um órgão específico para investigar casos do tipo. Ele se chamava Sioani (Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados), e reunia não só pessoal da Força Aérea como grupos civis ligados à ufologia. O Sioani funcionou sigilosamente entre 1969 e 1972, quando mais de cem casos foram registrados e investigados, até ser extinto pelo governo. Os relatórios produzidos pelo grupo, que circulavam internamente na Aeronáutica, chamam a atenção pelo cuidado. Quem dizia que tinha visto algo precisava passar por exame psiquiátrico - para ver se a pessoa estava imaginando coisas. Nem todos passavam por esse teste, o que colocava em dúvida a credibilidade de seu avistamento. Contudo, todos eram devidamente catalogados, acompanhados de desenhos dos supostos veículos observados. Todos os documentos eram estritamente confidenciais.

Mesmo tendo passado décadas registrando casos de OVNIs, e começado a liberar os documentos que produziu, a Força Aérea ainda reluta em falar a respeito. Procurada pela SUPER, enviou uma nota em que diz apenas: "O Comando da Aeronáutica não dispõe de estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desse tipo de registro, o que impede a instituição de apresentar qualquer parecer sobre esses acontecimentos".

Uma análise da documentação mostra que a Força Aérea Brasileira sempre viu o assunto com seriedade e preocupação. Nos arquivos, há um documento despachado em 28 de fevereiro de 1989 por Octavio Julio Moreira Lima, então ministro da Aeronáutica, definindo os procedimentos que deveriam ser adotados para registrar e avaliar todos os avistamentos de objetos não-identificados em território nacional, inclusive a necessidade de sigilo absoluto. Mas o medo dos militares não era alarmar a população. Era outro.

"Forçoso é reconhecer que algo de estranho vem preocupando as atenções do grande público, das autoridades e do mundo científico, frente às frequentes incursões de OVNI na atmosfera terrestre", diz o ministro no documento. "Em que pesem os argumentos de que tais fenômenos - da forma pela qual são descritos - aberram das leis físicas e dos conhecimentos científicos do mundo atual, impõe-se-nos o dever de registrá-los, documentá-los e analisá-los sistematicamente. Por várias razões, a Aeronáutica não deve se alhear do problema, embora evitando explicá-los sem base científica ou expor-se ao ridículo."

Ou seja: o receio era virar motivo de piada. Esse medo já havia sido manifestado antes, justamente na época da Operação Prato, em circular datada de 25 de julho de 1978 e assinada pelo chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, tenente brigadeiro-do-ar Mário Paglioli de Lucena. "Visando resguardar a posição do Ministério da Aeronáutica no tocante ao assunto, altamente polêmico, a coleta e a remessa de dados exigem muita discrição, não devendo ser feitos comentários que possibilitem exploração por parte da imprensa em geral, fato que até poderia levar ao ridículo a nossa Corporação."

Esse medo também passa pela cabeça dos pilotos que enxergam coisas estranhas no céu. Na maior parte dos casos, eles preferem silenciar a reportar qualquer coisa. A própria Aeronáutica estima que apenas 10% dos avistamentos sejam relatados. Ou seja, há muito mais coisas voando pelos céus do que até mesmo as mais altas patentes de nossas Forças Armadas sabem.

FORA DOS REGISTROS
Um bom exemplo de caso não registrado pelos militares foi protagonizado pelo astronauta brasileiro Marcos Pontes, quando ele era piloto de prova da Força Aérea no Centro Técnico Aeroespacial, em São José dos Campos (SP), entre 1995 e 1996. "Eu estava voltando de um voo noturno de T-27, de treinamento de aproximações por instrumento", conta. "Fiz algumas aproximações ali em Guaratinguetá e retornava para outros procedimentos e pouso em São José dos Campos." Durante o voo, a torre de controle perguntou a Pontes se ele conseguia ver uma forte luz, parada, sobre a serra, na direção de Bragança Paulista. "Eu vi a luz e, do meu ponto de vista, parecia o farol de um avião na aproximação para pouso na pista de São José. Perguntei se não era isso. O controle respondeu que não tinha nenhum tráfego e que a luz estava ali já há uns bons 10 minutos."

Pontes apontou o T-27 na direção do objeto luminoso. Sem radar a bordo da aeronave, ele seguiu pelo visual. Passou vários minutos perseguindo a luz, sem conseguir aproximação, até que o avião ficou com pouco combustível e ele teve de desistir. A luz sumiu em seguida. Não há qualquer menção ao caso nos arquivos da Força Aérea, mas Pontes descarta a hipótese de acobertamento. "Não registrei nada quando retornei, e acho que a torre também não. Deve ser por isso que não há registro", afirma. Casos como esse, sem registro, provavelmente existem aos montes - e são ainda mais numerosos que os casos oficiais.

Um objeto voador não-identificado não é necessariamente um veículo de origem alienígena. Mas é algo que, em certos casos, não pode ser explicado como fenômeno natural - nem como qualquer coisa que esteja ao alcance da ciência e da tecnologia humanas. Só uma coisa é absolutamente certa. Há coisas muito estranhas acontecendo nos céus do Brasil. E a Força Aérea sabe disso.

Avistamentos pelo mundo
A maioria dos governos, em algum momento, investigou OVNIs. Os pioneiros foram os EUA, cuja principal iniciativa foi o chamado Projeto Bluebook, nos anos 60, que catalogou mais de 12 mil casos de avistamentos - 701 dos quais não puderam ser explicados por fenômenos naturais. Os documentos foram liberados, mas os ufólogos acreditam que o governo ainda mantenha informações em sigilo. Na França, a investigação é feita pela CNES, a agência espacial do país, que já registrou cerca de 6 mil casos (dos quais 14% sem explicação). Os relatórios não falam em aliens, mas cientistas envolvidos neles já deram declarações públicas admitindo essa possibilidade. No Reino Unido, a conclusão é exatamente oposta. Um relatório produzido pelo governo britânico em 1951, e mantido em segredo por 50 anos, concluiu que todos os avistamentos podiam ser explicados por fenômenos naturais, ilusões de óptica, alucinações ou fraudes. Entre 1996 e 2000, os ingleses fizeram novo estudo, e chegaram à mesma conclusão. Na América Latina, os que levam mais a sério o fenômeno são os uruguaios, cuja Força Aérea tem mais de 2.100 casos catalogados, dos quais 40 permanecem sem explicação.

E Varginha?
O caso do "ET de Varginha" não consta dos arquivos da Força Aérea Brasileira, que simplesmente não o investigou. Tudo aconteceu em 20 de janeiro de 1996, na pequena cidade do interior de Minas Gerais, quando três meninas disseram ter visto uma criatura de pele marrom e olhos avermelhados. Em paralelo, um casal teria avistado um OVNI na região, o que fez todo mundo ligar os pontos. A população local disse que houve movimentação anormal da PM, do Exército e dos Bombeiros naquele dia. Mas não há nenhum registro oficial do episódio.

FONTE: REVISTA SUPERINTERESSANTE

O LINK A SEGUIR DISPONIBILIZADO PELA REVISTA CONTÉM OS DOCUMENTOS ONDE ESTÃO EXPOSTOS OS CASOS APRESENTADOS NA MATÉRIA:https://drive.google.com/folderview?id=0B4YWmHNEERrJR2o2ZjEzenYweUE&usp=sharing