O caso Zamora


Lonnie Zamora
Um dos mais extraordinários aparecimentos de OVNIs que se tem notícias ocorreu em 24 de abril de 1964, no Novo México. Lonnie Zamora, então policial com 31 anos, notou um automóvel que atravessava a cidade em alta velocidade, seguindo na direção sul. No mesmo instante, na estrada, um casal com três filhos observava o estranho objeto voador oviforme, aparentemente de alumínio ou magnésio, sobrevoando a baixa altura. O motorista ainda havia xingado o “piloto” daquilo, quando então, foi ultrapassado por uma viatura – a de Zamorra. O marido comentou que, eventualmente, o policial estaria perseguindo o “piloto infrator de regras de trânsito”. O casal parou em um posto de gasolina e comentou as peripécias do piloto irresponsável. Contou o caso ao dono do posto, Opal Grinder, e seu filho, Jimmy, dando detalhes do estranho “avião”.
Nesse momento, Zamora já se encontrava na zona sul da cidade, postado na entrada de uma rua sem saída, esperando pelo tal infrator, cuja velocidade diminuíra. De repente ele ouviu um silvo, acompanhado de um brilho azul, muito claro, aparentemente oriundo de uma garganta situada em uma zona desabitada, a oeste, a uns 900 metros da cidade.

Na garganta

Marca do pouso do Objeto no solo
Ele foi conferir o que era. Ali, Zamora relatou ter visto uma nuvem de poeira subir, o que o fez pensar na explosão de um depósito de dinamite. Como policial consciencioso, quis certificar–se da ocorrência e, por uma estrada esburacada, dirigiu–se para a colina mais próxima, a fim de observar toda a região. A cerca de 650 metros, viu no fundo da garganta um objeto branco, que, à distância se assemelhava a um carro, virado sobre o radiador; ao lado estavam duas pequenas figuras que se movimentavam. “Tudo quanto pude distinguir foram dois ‘macacões’ brancos, ao lado do objeto de cerca de 1,2 m de altura”, disse Zamora. Comunicando pelo rádio a ocorrência, Zamora dirigiu–se à garganta. Mas ao passar por uma baixada perdeu o objeto de vista. Prosseguiu e parou seu carro acima da garganta, a uns 30 metros do objeto, e desceu a pé. O OVNI se encontrava a aproximadamente 7 metros de distância e as duas figuras haviam desaparecido de sua visão. Aproximado–se, Zamora relatou que se tratava de um “objeto oviforme, de cor prateada, sem janelas. Estava parado sobre um trem de pouso de cerca de 1,2 m de altura, de seis pernas, e era do tamanho de um automóvel”.

O emblema

Emblema observado por Zamora
O silêncio daquele momento foi interrompido repentinamente por um ruído infernal aparentemente oriundo do objeto. Zamora, desesperado, afastou–se procurando se refugiar entre a vegetação. Ao olhar para trás, observou que o objeto subia verticalmente. Atirando–se ao chão, Zamora cobriu a cabeça com ambas as mãos e aguardou ansiosamente. Passados alguns segundos, que pareciam uma eternidade, ele notou que nada acontecia e arriscou dar uma espiada cautelosa em direção ao OVNI. Para sua grande surpresa, viu que o objeto pairava 7 metros acima do solo, em absoluto silêncio. O policial ainda pode distinguir um emblema vermelho, de aproximadamente 30 cm de altura, que mostrava uma lua crescente, com uma seta vertical no meio e um traço horizontal, abaixo. O objeto então voou sobre a garganta em direção ao sul e desapareceu.

O rádio

Especialistas da Força Armada Americana, examinaram o local.

Voltando correndo para o automóvel, Zamora tentou por diversas vezes comunicar–se com a central de serviço, porém o rádio emudecera e levou um bom tempo para tornar a funcionar. O sargento Chávez, da polícia estadual, saiu em socorro de Zamora. Segundo o sargento, Zamora estava um tanto quanto fora de si. Na garganta, um arbusto havia se incendiado. No solo havia impressões distintas sendo que quatro delas formando uma espécie de losango, medindo 25 cm por 45 cm, e duas impressões redondas, dispostas a intervalos de poucos cm. Cháves comunicou a ocorrência às Forças Armadas que mandaram especialistas ao local, dentre eles o Prof. Joseph Allen Hynek, um dos mais renomados pesquisadores da Ufologia, que viria a deixar os estudos de ÓVNIS na Força Aérea dos EUA por discordar de seus métodos. Além do policial e daquela família na estrada, duas outras pessoas avistaram o OVNI: Paul Kies e Larry Kratzer, de Dubuque, Iowa, que viajavam a mais ou menos 1,5 Km do local da ocorrência.

Acobertamento

Especialistas da Força Armada Americana,
examinaram o local.
O serviço secreto e o FBI, representado pelo agente J. Arthur Byrnes Jr., também trataram do caso. Zamora foi instruído para não mencionar o incidente e mantê–lo em segredo, principalmente quanto ao detalhe das duas figuras de branco e do emblema. Ao ser indagado a respeito, o policial, conhecido como absolutamente sério e cônscio dos seus deveres, limitou–se a responder: “Bem que eu gostaria de saber o que foi. Mas nada sei, além de ter visto o objeto. E é só”.
A Força Aérea continuou em suas pesquisas, mas jamais chegou a esclarecer o caso, apesar de suas intensas e minuciosas investigações.
Fonte: Portal Vigília – O Arquivo

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