Evidência de vida em Marte é destruída pela NASA, alega cientista que trabalhou para a agência


O astrobiólogo Richard Hoover despendeu mais de quarenta e seis anos trabalhando para a NASA.  Durante esse tempo, ele estabeleceu o Grupo de Pesquisa Astrobiológica no Centro de Voo Espacial Marshall da NASA, e se tornou internacionalmente conhecido por sua pesquisa de microfósseis em meteoritos.  Hoover publicou vários trabalhos, nos quais ele afirma a descoberta de vida extraterrestre em meteoritos.

Hoover não trabalha mais para a NASA, mas continua sua controversa pesquisa e atualmente é um astrobiólogo para a Universidade Athens e professor visitante do Centro de Astrobiologia da Universidade de Buckingham.  Ele discutiu sua pesquisa durante a palestra do Internacional UFO Congress de 2014.  No evento, Hoover foi entrevistado pelo jornalista Lee Speigel do Huffington Post.  Spiegel pediu a Hoover para explicar porque ele está convencido de que a vida não é restrita à Terra.  Hoover respondeu: 

Eu estou absolutamente convencido de que a vida não é restrita ao planeta Terra, porque eu encontrei restos de formas de vida que são absolutamente, e de forma conclusiva, extraterrestres“.
Speigel lembrou que as descobertas de Hoover foram recebidas com duro ceticismo pelos críticos.  Mas Hoover está firme em sua pesquisa.  Ele respondeu: 

Estes críticos não vêm debater comigo num fórum científico aberto.  Eu estou perfeitamente disposto a ir até o Cosmos Club em Washington, ir até qualquer universidade e ter um debate acadêmico e uma discussão científica“.

Durante a entrevista, Spiegel também perguntou a Hoover sobre um possível organismo fotografado pelo jipe-sonda Opportunity da NASA.  Hoover explicou:

O jipe-sonda Opportunity, em 2004, tirou uma foto de uma estrutura fascinante em Marte, a qual mostra características estruturais que são consistentes com organismos na Terra conhecidos como crinóides (lírios do mar)… Crinóides são equinodermos, como estrelas do mar… assim eles são animais!  E estou dizendo que o Opportunity tirou uma foto em Marte que mostra características consistentes com o que conhecemos como crinóides… Agora, a coisa fascinante é que aqui você tem um possível fóssil de um organismo muito interessante numa rocha em Marte, e três horas e meia depois que a foto é tirada, aquela rocha foi destruída por uma ferramenta de abrasão de rocha.
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The same area after being ground down by the rover’s abrasion tool. (Credit: NASA/JPL/Cornell/USGS)

O potencialmente fossilizado crinóide. (Credito: NASA/JPL/Cornell/USGS)
A mesma área, após ter sido moída pela ferramenta de abrasão do jipe-sonda. (Credito:NASA/JPL/Cornell/USGS)
Hoover alega ter pedido para o astrobiólogo da NASA, David Mckay, explicar porque uma estrutura tão interessante foi destruída.  Foi-lhe dito que isso foi feito “para olhar dentro à procura de carbono“.  Mas Hoover não gostou da resposta. Ele explica: “Bem, o problema é, qualquer um no campo da paleontologia sabe que você não precisa encontrar carbono para encontrar um fóssil“.  Para explicar melhor porque ficou confuso com a decisão de destruir um fóssil em potencial, Hoover citou esta analogia:

 “Se um paleontólogo encontrar na Terra uma rocha contendo um fóssil interessante, ele a coleciona.  Você nunca escutaria um paleontólogo dizer, “Uau. Isso pode representar um novo gênero de vida na Terra. Onde está meu martelo de rocha?  Eu quero triturar isto.
Embora Hoover não tenha sido o primeiro a questionar esta decisão feita em 2004, é interessante ouvir a opinião de alguém que já foi associado à NASA.

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