Mescla.Primeira obra de ficção de Gilda Moura revela conhecimentos inexplicáveis da humanidade Pedro Teixeira
“Depois do contato com um ser especial, a realidade nunca mais é a mesma.” É assim que Gilda Moura, psicóloga especializada em hipnose e abdução, explica a sua evolução a partir de experiências sobrenaturais. Ela conta que vivenciou episódios com extraterrestres na infância e também na fase adulta. Aos 75 anos, a moradora da Barra se prepara para lançar seu terceiro livro, “O segredo de Velázquez", em março. Gilda conduziu estudos sobre Estados Alterados da Consciência e Mapeamento Cerebral, na Universidade de Illinois (EUA), o que a credenciou internacionalmente como especialista no tema. Atualmente, ela é consultora das revistas brasileira “UFO” e a portuguesa “Consciência”.
Como foi sua experiência com um ser especial?
Vi uma nave espacial na entrada do sítio do meu pai, na Estrada de Adrianópolis (Nova Iguaçu), e na infância era comum o meu relógio de pulso parar em um certo horário. Essas paradas marcam o horário em que ocorreu um fenômeno.
Desde quando você estuda experiência alienígena?
Participei de um congresso em Portugal e me senti no tempo de Platão, rodeada de filósofos discutindo a parapsicologia (estudo do funcionamento da mente). Trabalhei lá por oito anos com parapsicologia e há 30 estudo o controle da mente.
Como é uma abdução?
Existe uma desmolecularização, uma sensação de morte, que causa pânico. Num primeiro momento, há uma crise traumática que precisa ser liberada para que haja a evolução. A pessoa tem um impacto de consciência e vê a realidade de uma forma diferente. Hoje, há um número inimaginável de pessoas contatadas e abduzidas no mundo, mas não temos registro disso. O Brasil, inclusive, está muito evoluído, e é o segundo país com maior número de incidência ufológica. O primeiro é os EUA.
Há algum padrão nesses episódios de abdução?
Há ondas de incidência de avistamento alienígena. Houve uma em 1970, quando ocorreu a minha experiência, e outra grande onda em 1998, na Amazônia. Há dois casos recentes em Saquarema, mas, particularmente, tenho uma relação com Grumari, como se algo me energizasse por lá.
“O segredo de Velázquez" é o seu primeiro livro de ficção por que optou por esse caminho?
Quando eu escrevi “O Rio Subterrâneo”, meu segundo livro, era para ter escrito como ficção, mas como essa obra é o meu depoimento pessoal sobre a minha experiência com seres especiais pensei que se eu contasse como relato mesmo ajudaria mais as pessoas. Porém, percebi que o fato de ser a realidade retratada isso choca mais as pessoas. Então, em “O segredo de Velázquez” decidi escrever algo como se fosse a “continuação” de “O Rio Subterrâneo”, mas de modo ficcional.
Qual foi o seu objetivo ao escrever o seu primeiro livro?
Os “Transformadores de Consciência” foi escrito para ser um alerta para educadores, professores, mas percebi que as pessoas não liam. É engraçado porque quem lê “O Rio Subterrâneo” acaba fazendo o caminho inverso e querendo ler “Transformadores”. Muita gente que lê fica chocada, assustada, mas acho que o que mais choca é a proximidade. Eu sou uma pessoa comum, que morava em Ipanema, de classe média e que, de repente, começa a ter experiências com seres especiais.
Quando você fala desses seres especiais diz que existem seres entrantes, que atuam dentro do organismo humano. Como funciona isso?
Há vários estudos sobre entrantes, inclusive na tradição judaica. Eles podem ser provisórios ou permanentes. Acontece quando um ser mais evoluído precisa fazer um trabalho rapidamente por aqui. Geralmente, ele usa o corpo de alguém que sofreu um acidente ou teve uma doença grave. É algo bastante cívico, é uma mudança enérgica.
Para você o que é um ser alienígena?
Eu gosto muito da definição de um pesquisador argentino chamado Fábio Zerpa que diz extraterrestre é na verdade algum ser “extra a nossa cultura” não, necessariamente, extra planetário. A gente não sabe se eles estavam aqui antes de nós, por exemplo.
FONTE: http://oglobo.globo.com/
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